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Vovô José Augusto e vovó Lucinha estão babando, ainda mais que ele é Octávio, porque ela ajudou escolher e Augusto que é nome da família do vovô.
Deixamos a bio em casa, ela não se despediu... a avó materna, doente, não foi ao hospital, pediu para ver o bebê em sua casa... levamos, tiramos fotos...
Sair dali foi meu maior alívio, mas nos sentimos na obrigação de passar... se algo tivesse que dar errado não estava em nossas mãos... já estavamos vivendo um momento muito especial de viver a confiança em Deus, seu projeto estava se realizando em nossas vidas, não dependia mais de nós, nunca dependeu... mas só agora entendíamos isso com clareza.
Ápós um descanso... viajamos a tarde toda... em nossa cidade minha família e amigos esperavam, esperavam... a casa estava toda cheia de cartazes, bechigas... havia bolo, salgadinhos..., enfim: uma festa!!!!!
" Obrigada meu Deus pelo presente maravilhoso, dai-me sabedoria e amor para educar e cuidar de tão rara jóia. Obrigada pela família e amigos que me deste... que sempre rezaram e rezam por nós"
Continuando nossa história: parte III
Meu coração sangrava com o desfecho da chegada da Heloísa!!! Mas, tudo tem sua hora e vez de acordo com os Planos d Deus!!! As mamães que esperam a chegada de seus filhinhos: não se desesperem, Deus sabe o que é melhor para nós, como e quando. Tenham fé. Seus anjos estão ao nosso redor para nos ajudar.
Anjos... não são só aqueles gorduchinhos de asinhas que sempre vemos retratados, são também aquelas pessoas que nos amparam nos momentos que precisamos, sem pedir nada em troca, só por amor.
Em minha vida tive, tenho e espero sempre ter muitos anjos. Minha família querida, amigos... todos sempre prontos a ajudar.
Vários desses anjos estavam me ajudando a encontrar meu filho querido que hoje completa 4 meses.
Um desses anjos é a vovó Neuza, uma ex-vizinha, que faz aniversário no mesmo dia que eu e que é uma grande amiga. Ela e família têm uma fazenda em Goiás e espalhou a notícia de que estávamos na fila de adoção.
Uma funcionária da fazenda, a Vanilda ficou sabendo de uma moça que doaria o filho, ligou para a Neuza bem no dia em que tínhamos ido buscar a Heloísa e a Neuza dispensou.
Imaginem só... sem Heloísa, ... outro bebê dispensado, O Léo filhão da Maga... não era para eu ser mãe... era o que eu pensava. Por que meu Deus me punia? Por que e mais por que???
Um outro anjo, a Mara, vendo a aflição e se sentindo culpada ( imagina... ela achava que ela era a culpada... porque ela tinha intermediado nosso contato com a mãe da Heloísa... ela também não imaginava os planos de Deus) me convidou juntamente com a Neuza para ir para a fazenda passar alguns dias...
Lá fiquei sabendo que a moça que ia doar o bebê não tinha dado à luz e acabamos indo visitá-la, ela era conhecida da mãe da Vanilda. A moça nos contou sua história, eu contei a minha e falou sobre a decisão da doação. Disse que já havia se comprometido com uma outra pessoa...
Bom... disse que o bebê era para qualquer momento, mas que não estava gostando do tratamento que estava tendo e que queria fazer laqueadura. Eu a levei até o médico, ela fez ultra-sonografia, marcou o parto... viemos embora e eu deixei meu número de celular com ela. Não tínhamos muita esperança de que iria dar certo... tinha a outra mulher... ela podia mudar de idéia...
Passei o findi na fazenda, na segunda à tarde: o telefone toca. Era a moça. O bebê ia nascer.
Fiquei em pânico... a pouco mais de uma semana eu havia passado por uma decepção. Falei sobre isso com a mãe bio e ela me passou o número do conselho tutelar. Falei com a responsável e ela me confirmou a decisão da mãe, mas não me garantiu que o promotor me daria a guarda. Então disse a mãe que não iria assumir aquela situação. Ela ligou novamente e disse que havia falado com a juíza da cidade e que ela havia garantido que me daria a guarda. Falei com meu marido, meus pais e irmãs e viajamos de madrugadinha. Fomos eu, a vovó Neuza, a Madrinha Mara, o filhinho dela Gabriel e o Eduardo.
No dia 21/01/06 chegamos a cidade por volta das 1100h e por volta das 11:30 nasceu o lindo Octávio.
<>Filho querido, nós o amamos tanto, não sabemos como vivemos até hoje sem você. Papai e mamãe